quinta-feira, 9 de junho de 2011

Daniel Henrique Ribeiro, por Fernanda Feitosa

GRADUAÇÃO: Ciências Biológicas / Habilitação Ambiental                   
INSTITUIÇÃO DE GRADUAÇÃO: Universidade do Vale do Paraíba
PÓS-GRADUAÇÕES: Mestrado em andamento
STRICTO SENSU: Fitopatologia/Agronomia – Universidade Federal de Lavras
INSTITUIÇÕES FINANCIADORAS DA PESQUISA: MAPA e Capes
ÁREA DE ATUAÇÃO: Fitobacteriologia


1º) QUAL O FOCO DA PESQUISA? E POR QUE A ESCOLHA DA TEMÁTICA?
Construção de um banco de controles positivos de espécies bacterianas fitopatogênicas quarentenárias e não quarentenárias para a metodologia da PCR (reação da polimerase em cadeia). O tema foi escolhido pois na metodologia da PCR um dos principais problemas é a falta de controles positivos que possam conferir uma margem de segurança a técnica, e como o laboratório de bacteriologia de plantas da Universidade Federal de Lavras é vinculado a Clínica Fitossanitária da UFLA, que presta serviços de diagnose de patógenos a agricultores, a validação da PCR é necessária para evitar a emissão de laudos com falsos negativos.


2º) QUAL A RELEVANCIA DA PESQUISA?
Manter um banco de fragmentos genômicos bacterianos de diversas espécies patogênicas fornece material para diversos trabalhos acadêmicos, além do banco de controles positivos ser extremamente útil em trabalhos de diagnose de patógenos pela técnica da PCR, que é uma das mais utilizados atualmente na rotina dos laboratórios de detecção de microrganismo. Além disso, manter apenas um fragmento genômico de uma bactéria quarentenária, e não sua célula viável, evita o risco da introdução de uma praga quarentenária no país.

3º) QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA E O POR QUE DA ESCOLHA DO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO?
Resumidamente para a criação de um banco de fragmentos genômicos é necessário a utilização das técnicas da PCR (Polymerase Chain Reaction), e a utilização de kits comercias de purificação e clonagem de DNA, além da manutenção células competentes de Escherichia coli e utilização de enzimas de restrição (EcoR1) para a confirmação da clonagem, com posterior visualização do DNA bacteriano em eletroforese em gel de agarose.

4º) HOUVE ALGUMA DESCOBERTA QUE POSSA SER DIVULGADA?
O trabalho está em andamento, e dados a serem divulgados constam dos fragmentos genômicos das fitobactérias que já foram clonados, como a bactéria quarentenária do tipo A2, Xanthomonas citri subsp. citri (Xanthomonas axonopodis pv. citri), causadora de uma importante doença nos citros, o cancro bacteriano.

5º) EXISTE INTERAÇÃO DA PESQUISA COM OUTRAS ÁREAS? QUE ÁREAS SÃO ESSAS E QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE TIPO DE INTEGRAÇÃO?
O laboratório de bacteriologia de plantas do Departamento de Fitopatologia (DFP) da UFLA possui todos os equipamentos necessários para a realização do trabalho, e a interação existe através da consultas a colegas de trabalho e professores, de outros laboratórios ou departamentos, como aqueles da Fitovirologia Molecular ou Biologia Molecular, para a resolução de algum problema que possa surgir durante a condução da pesquisa.

Entrevistado: Daniel Henrique Ribeiro

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